Aveiro está em festa  

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No dia nove de novembro, terminaram as obras de construção do porto de Aveiro e se iniciou na cidade, as festividades para comemorar o feito. Todos foram convidados, e o Jornal Leiriense teve o prazer de cobrir tal feito histórico do Reino de Portugal.

Chegando ao local das festividades, percebeu-se o magnífico trabalho efetuado. Entre os convidados estavam o Sr. Prefeito Secretgod, que falou da sua satisfação, e o quanto essa iniciativa vai beneficiar a todos e do sacrifício que todos fizeram em prol da construção do porto. Ele também declarou estar muito emocionado e orgulhoso pelo feito.

Os primeiros a chegar foram a Dama Bandida acompanhada com Marco. Seguidos por Dom Ares e Furyan.

As damas Slnko, Sheila, Zinha e Suzy elegantemente vestidas para a ocasião, que mais parecia um desfile de modas, todas muito animadas, já pensando em fazer uma viagem para fazerem compras, também prestigiaram a festa.

A Condessa Gwenhwyfar também nos honrou com sua presença, chegando em sua carruagem, já cumprimentando os presentes e animada para as comemorações.

Junto com ela vimos o Conde de Alva Vilacovense chegar apressado, cumprimentar os presentes e logo depois a conversar com o Capitão Sirefelps, que é seu sobrinho.

O pároco da cidade, Monsterguid cumprimentou o capitão do porto, que é seu irmão, e disse-lhe estar ansioso por “batizar” muitos barcos.

Ao final, ainda juntou-se aos demais, Kyoko, que chegou de Alcobaça impecavelmente vestida.

O que se viu no ar foram rostos felizes, contentes e orgulhosos, conversas animadas e, é claro, muitas champanhes.

Nesta festa, todos comentaram o como foi importante a união do povo de Aveiro, e também o trabalho árduo de muitos capitães do Porto que se sucederam.

A obra iniciou no dia 14 de março do presente ano, quando Dom UncleScrooge, então prefeito da cidade, inaugurou a obra, passando-a o Dom Vilacovense, que foi o primeiro capitão. Depois, Dom Leogeo assumiu a coordenação do porto, logo depois, sendo assumido pela dama Earyna, que deixou o porto praticamente pronto antes de deixá-lo para assumir o porto em Leiria. O último capitão a assumir, antes do fim das obras, foi Dom Sirefelps, que coordenou a fase dos ferreiros.

Depois de passados estes dias de trabalho suado, de conversas nas tascas a respeito do porto e da coordenação de cada capitão; o porto de Aveiro ficou pronto, preparado para receber até quatro barcos simultaneamente. Com o porto em funcionamento, Aveiro se abre para novas experiências, para novas descobertas e para o mundo!
Por Suzi, para o JL.

A Lenda de Alcobaça (parte II)  

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Com a voz fremente de alegria, Alcoa concordou.

Soou então a maior gargalhada dessa noite. A figura estranha diluiu-se no recanto da cabana e o vento voltou a soprar lá fora, com redobrada fúria. O rapaz guardou segredo de tão misteriosa visita. A ninguém contou o que lhe fora proposto. Baça notou que algo mudara, e interpelou-o:

- Alcoa, eu sei que as tuas colheitas têm decorrido maravilhosamente. Mas só as tuas, e isso eu não entendo. Todos se queixam, todos... Só tu tens tido sorte!

Ele riu um riso forte, que a impressionou. A rapariga estremeceu. Mas já ele lhe dizia adeus, afastando-se a passos largos. As colheitas chegaram ao fim. Alcoa não cabia em si de contente, tinham excedido todas as suas expectativas. Estava rico! Riquíssimo! Foi então que a estranha e misteriosa figura visita de tempos atrás voltou a fazer a sua aparição.

- Cá estou eu como prometi, podes casar quando quiseres. Mas primeiro assina este documento conforme prometeste. E com sangue... Este documento só poderá ser assinado com sangue... O teu sangue!

Alcoa suspirou.

- É bem pouco o que me pede em troca de tanto que me dá. Aqui tem a minha assinatura. A partir dessa noite, os negócios de Alcoa começaram a prosperar de um modo quase aflitivo de tão extraordinário que era. Os vizinhos começaram a olhar o rapaz com desconfiança e ficou decidido que um dos mais velhos fosse falar com Alcoa.

– Olha! rapaz! Venho falar-te em nome dos homens desta terra. Tu és ainda muito novo e inexperiente na vida, já o mesmo não acontece conosco. Somos velhos e sabemos alguma coisa. Pensamos que tu tens um pacto com o Demônio. Só assim se explica que as tuas terras estejam cada vez melhores enquanto as nossas parecem cada vez piores. Pois tem cuidado, Alcoa! Tem cuidado!

A fúria transtornou a expressão do jovem lavrador. Levantou o braço contra o velho, mas uma voz de mulher gritou o seu nome, suspendendo-lhe o gesto. Com voz tremente, Baça disse:

- Dizem que fizeste um pacto com o Demônio... E vendo-te como estás, desfigurado, acredito que é verdade. Tenho medo, Alcoa...Tenho medo!

O jovem gritou colérico:

- Se acreditas... Vai-te! Desaparece da minha vista!

Correndo como louca, a jovem Baça abandonou o noivo. Andou sem destino três dias e três noites. Chorando a sua desdita. A morte veio encontrá-la quando acabara de chorar a sua última lágrima. E conta a lenda que essas lágrimas reunidas se transformaram numa pequena ribeira, à qual foi dado o nome de Baça.

O jovem Alcoa caiu num desespero terrível quando soube da morte da sua amada. E diz-se que renegou por completo o pacto que fizera e jurou a Deus doar as suas terras a Santa Maria se conseguisse alcançar o perdão de Baça. Chorava Alcoa, sem cessar, a mágoa de ter sido ambicioso. Chorava de noite e dia. E tanto chorou que se transformou num rio: o rio Alcoa.

E nas noites luarentas, as águas do Alcoa murmuravam, quebrando o silêncio:
- Baça, meu amor. Perdoa-me! Peço-te por tudo que me perdoes! Baça, jurei dar as minhas terras a Santa Maria, se tu me perdoasses...

Pois numa dessas noites outra voz respondeu às lamentações e aos apelos do rio Alcoa.

- Sim... Já que tanto o desejas vou perdoar-te, para que estas terras sejam na verdade de Santa Maria, e tu possas remediar assim os teus erros passados. Vou juntar-me a ti, Alcoa!

E ali mesmo, a ribeira Baça se misturou com o rio Alcoa, desaguando no seu lado esquerdo, que é o lado do coração...

Desde esse instante, o rio Alcoa passou a denominar-se Alcobaça e todas essas terras ficaram devotadas a Santa Maria, cumprindo assim a jura feita.

E diz-se que em certas noites se continuam a escutar murmúrios de vozes humanas, no meio das águas do rio.

Murmúrios apaixonados.
Murmúrios de amor

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Essa lenda faz parte do compêndio de Matheus Martins de Almeida e Miranda e já foi contada em praça pública pelo próprio.

Diário de Bordo  

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Às 18 horas do dia 19 chegamos à Cidade do Porto , já não faltava muito a viagem corria as mil maravilhas:

Entramos no Rio Douro , pensando que estaríamos tão perto... mas o Rio parecia endemoninhado, com uma corrente e um vento que permaneceram hostis durante mais de 1 dia.
Começaram a escassear os alimentos e receosos tivemos que volver vencidos pelo Douro procurando um porto de emergência.
Tentámos o Porto da Capital , mas por falta de Capitão Local receamos infligir um grande Dano à Dama dos Mares ( Devushka ) e estando o Porto de Aveiro ali tão perto
procuramos ajuda à Mui Nobre Capitã Diaconisa Earyna que sensível à nossa aflição nos Prometeu abrir o Porto à embarcação trazendo-nos de novo grande Alegria.

Hoje dia 21 de Outubro, estamos a chegar ao Porto de Aveiro , com fome , e tanta vontade de pisar terra firme quanto aquela que no dia 16 tínhamos de navegar pelos mares...




Por Luznik.

Confusões às portas da Heráldica  

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No passado 27 de outubro de 1458, o Conselho de Sintra, representado na figura do Mestre de Armas Dom Vega_adc de Camões emitiu em nota oficial o parecer sobre as indicações apresentadas pelo Conde Dom Brunobrasil. Na mesma a Dama Persefone. recebeu o titulo de Baronesa e sendo reprovadas as indicações feitas a Dom Actoze e Dom William_von. De acordo com o parecer “[...]contributo não é ainda justificável para um título ou para a subida do mesmo.[...]”, o que gerou enorme polêmica a respeito do critérios de avaliação utilizados pelo Conselho de Sintra.
Mobilizaram-se as portas da Heraldica diversos representantes da nobreza oriundos de todas as regiões do Reino, inclusive aqueles que se encontram fora do país, a exigir uma resposta concreta do Conselho de Sintra. Até o momento não houve nenhuma manifestação oficial por parte do referido Conselho, alimentando nesse ínterim, o debate sobre a morosidade no que tange as decisões do Colégio Heráldico, o estado obsoleto dos Princípios da Heráldica, ou ainda se é ou não uma atitude “nobre” declarar duvidoso o parecer emitido por Sintra.
Enquanto o burburinho continua as portas da Heraldica, aparentemente os membros da casa continuam sua rotina normal pouco se envolvendo no debate a respeito do caso.






C.A. para o Jornal Leiriense

Greve em Lisboa  

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Em vista das falácias na Praça Pública de Coimbra, onde o cidadão conibrense Juva, afirma que Lisboa tem coisas a serem copiadas, e por uma notícia que nossa Diretora Adjunta soube, o Leiriense enviou para Lisboa um correspondente para uma investigação dos fatos.

Lisboa, como foi dito na praça pública de Coimbra pelo senhor Juva, teve 5 listas para a disputa do pleito. Segundo o mesmo Juva, isso significa que mais pessoas estariam interessadas na política, sendo bom para o condado. Fui até Lisboa para ver se conferia algo e descobri um grave mal.

A primeira coisa que fiz foi investigar uma suposta greve que a prefeitura de Évora estaria fazendo em relação aos impostos cobrados a cada 15 dias. A questão lisboeta é muito séria, estão a exatos 7 dias sem um conde eleito e o Comissário do Comércio (CdC) do conselho anterior - não eleito para esse novo e que ainda continua com acesso ao gabinete já que não houve nova nomeaçao - não pode enviar ferro ou outros bens aos lisboetas, impedindo que os mesmos recebam bens fundamentais como ferro e madeira. No entanto os prefeitos receberam aviso de nova cobrança de impostos. Isso fez com que o prefeito de Évora, Dom Matheus Martins Almeida e Miranda (conhecido com 1000faces), lançasse uma greve buscando ajuda de todos os prefeitos. Propaga ele que não cobrará impostos à população de Évora enquanto não haja conde eleito e um conselho nomeado que garanta que os profissionais recebam as matérias necessárias à sua profissão. A prefeita de Crato, Prispinheiro Martins Beckwith Carvalho, afirmou apoio público à greve que também teve o apoio do prefeito de Alcácer do Sal, Dom Ae de Monforte e Marques.

Dom Matheus também salientou que o fato de terem havido 5 lista nas eleições e a "guerras pessoais" não permitem a escolha do novo conde. À parte de discutir se os impostos são justos ou não, se resolvem ou não, o que os prefeitos desejam é que a situação seja resolvida, e o quanto antes melhor.
Para o Jornal de Leiria por Mr Poirot
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A direção do JL informa que o uso do selo de Lisboa NÃO torna esse texto um documento oficial do Condado de Lisboa, ele tem fins meramente ilustrativo.

O tesouro do Condado  

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Visto já há muito não trazermos para cá um relatório sobre a economia do Condado de Coimbra, eu corri até o Castelo de Coimbra para as pesquisas e encontrei muita papelada por lá, mas no meio da papelada entre ábacos e penas e tintas, estava o conselheiro Fof..., digo, Nortadas todo feliz a rir a toa.
Ao que indicam os números o Condado de Coimbra vem numa recuperação finaceira incrível e se gaba de não cobrar impostos pra isso. O JL deve, por esses dias, procurar o senhor Fof..., ãh, Nortadas para uma entrevista. Quem sabe ele não conte o segredo da façanha. Os números coimbrenses indicam o incrível crescimento de 10.388,54 cruzados o que está deixando a senhora Condessa a rir pelos corredores do Palacio, afinal, ao que tudo indica, sua equipe financeira está fazendo um excelente trabalho.
Traça do Dinheiro para o Leiriense

Diário de bordo  

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Pela manhã do dia 17 de Outubro do ano de graça MCDLVIII de Jah , ao sabor da Maresia

Deoris
Luznik
Sereiaa
Zdzlau_de
Zviesdakrazivaia (Estrela Linda) dão entrada na embarcação.

Com a ansiedade de partir rumo até Lamego por caminhos nunca antes conhecidos O Capitão reúne-se com os presentes para definir a tripulação. Disponíveis na altura, foram nomeados Sereiaa e Zdzlau_de. Apesar de toda a inquietação não quisemos partir sem o namorado de Sereiaa Lord_fernando que ao final da tarde viria a embarcar para alegria de todos em particular para a Dama Sereiaa.
Estava então tudo preparado e a Ancora é levantada por volta das 18 horas do dia 17-10-1458. O vento veio tempestuoso logo que nos viu entrar , como que se quisesse defender o seu Mar ainda meio trémulos e inexperientes não conseguimos avançar perante tamanha investida.

Convivia-se com grande alegria no "Recanto" ao som de canecas de Cerveja e muita animação, foi então que subitamente fomos surpreendidos com um pedido de Silêncio por parte da Dama Sereiaa.
Certificando-se que todos nós estávamos tomando atenção , para espanto de todos pede em casamento o seu Lord_fernando. Mais festa e animação se seguiu até o Vento que no inicio parecia de mau humor se deve ter alegrado e a partir das zero horas do dia 18 passou a ajudar-nos e permitiu-nos rumar sem percalços ao longo da Lusitana Costa.
A animação era de tal ordem que até um Baptismo e um Casamento fora solicitado em alto mar...

Bem perto da Costa recebemos um Pombo do Ilustre Capitão de Leiria Dom Sylarnash, com um assunto relativo a Santa Igreja Aristotélica que muita alegria trouxe ao Bispo, ainda recebemos palavras suas de hospitalidade e por isso ao passarmos perto da sua Povoação enviamos-lhe uma Carta de agradecimento e junto uma pintura de Leiria vista do Atlântico:

Por Luznik, para o JL